"Tornei-me insano, com longos intervalos de uma horrível sanidade" - Edgar Allan Poe

W. R. SANTHOS

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Escritor. Pintor. Cineasta Amador.

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domingo, 13 de março de 2011

Chapeuzinho Azul e os 3 Lobos

Ana Lúcia vivia em um pequeno vilarejo que era cercado por uma grande e misteriosa floresta que o povoado dizia ser a moradia de 3 lobos amaldiçoados. Ninguém do vilarejo tinha coragem de atravessar a floresta e chegar na cidade do outro lado.

O vilarejo era chamado de “Três Marias”, a população não passava de 200 pessoas onde todos se conheciam, todos tinham um carinho especial por Ana Lúcia, que era conhecia por “Chapeuzinho Azul” ou como era chamada “C.A.”, por causa de seu casaco azul com um capuz que era adorava.

C.A. não é a santa que todos pensam, seu pai antes de morrer a ensinou diversas artes de luta, ela se tornou perita em lutas com faca dês os seus 10 anos de idade, hoje ela tem 18. A tia de C.A. morava do outro lado da floresta e estava doente, por isso C.A. se ofereceu pra levar os remédios e os doces que sua tia adorava, contrariando a sua mãe que não queria que ela fosse. Ela deveria dar a volta por fora da floresta, mas isso levaria dois dias a mais, sem contar pra sua mãe ela parte por dentro da floresta, mas pra sua proteção ela leva as suas facas de luta que seu pai a deu de presente.
 
C.A. sai de casa com sua famosa capa azul e uma cesta com remédios e doces que sua tia adorava. A floresta era tão fechada que dentro parecia que a noite acabará de cair mesmo sendo quase meio-dia. Já sabendo da escuridão da floresta, ela retira da cesta uma lamparina, ela começa a sua viagem no meio da escuridão da floresta, após uns 10 minutos de caminhada ela encontra uma cabana abandonada. Ela caminha ao redor e espia pelas janelas e percebe movimentos dentro da cabana. Era um lobo, mas não um lobo comum, pois andava sobe as duas patas traseiras como uma pessoa e era muito maior que um lobo comum.

O lobo misterioso estava comendo alguma coisa, que C.A. percebeu ser uma pessoa esquartejada, os pedaços estavam espalhados por toda à parte. C.A. puxa uma das suas facas da cintura de pelo menos 20cm e caminha silenciosamente para os fundos da cabana onde encontra uma entrada. O lobo estava devorando as tripas da pessoa, as paredes estavam manchadas de sangue e com pedaços de carne humana, o fedor de morte e podridão quase fez C.A. desmaiar. Ela chega nas costas do lobo sem ser percebida e enfia a faca na nuca do lobo, tão profundamente que a lâmina sai pela boca, o lobo cai imóvel no chão, ela arranca a faca da cabeça do lobo e a limpa em uma camisa no chão.

C.A. continua o seu caminho até a casa de sua tia, estranhamente a floresta estava muito quieta, muito preocupada ela quase pisa em uma poça no chão, parecia que era apenas água, mas ela nota que era uma poça de sangue, nesse instante um cervo com o corpo todo machucado passa por ela, C.A. sente alguma coisa espiando ela, quando ela escuta um barulho começa a correr, mas o que a estava espiando começa a correr atrás dela. C.A. se esconde atrás de uma árvore, respira devagar pra não ser encontrada, mas uma mão enorme peluda e com garras a agarra pelo pescoço. Um lobo tão grande e ameaçador quanto o outro a levanta pelo pescoço, ele tinha quase 3m de altura, eles ficam cara a cara, ela sente o bafo horrível daquele lobo misterioso que andava sobe duas patas traseiras com a envergadura de uma pessoa, a baba do lobo logo escorria pelo rosto de C.A., ele começa a apertar o seu pescoço até sufocá-la, no desespero ela consegue pegar a sua faca e enfia nas costelas do lobo que a solta urrando de dor. Ela corre pra se esconder, a floresta estava um breu total, o lobo a procura, mas não consegue achá-la, C.A. que estava em cima de uma árvore, espera o lobo passar por baixo e atira o seu casaco azul sobre a cabeça do lobo bloqueando a sua visão, e num golpe rápido ela pula da árvore, na descida com sua faca arranca a cabeça do lobo.






Depois de mais ou menos uma hora de caminhada, ela finalmente chega na casa de sua tia, a porta estava entre aberta, ela entra e vai direto pro quarto em que a sua tia estava. Sua tia pergunta quem estava na sua casa, C.A. estranha à voz da sua tia, mas se apresenta. Sua tia estava toda tapada e com uma touca que deixava só olhos a vista, e pergunta:
- Que roupa tão bonita é essa?
C.A. responde:
-É pra te visitar tia.
- Que boca tão grande é essa minha sobrinha?
Mesmo intrigada com as perguntas C.A. responde:
- É pra te beijar melhor tia.
- E que seios tão grandes são esses?
Muito desconfiada ela responde:
- Eu to crescendo tia.
- E que corpo tão bonito é esse?
- Como assim tia?
A sua tia muda de voz e fala:
- Deixa que eu respondo, é pra te comer melhor.

Não era a sua tia, mas sim mais um lobo que estava fingindo ser ela, o lobo pula em cima de C.A. a imobiliza e arranca a sua roupa, o lobo explica que é metade lobo e metade humano, C.A. tenta convencê-lo a largá-la, mas o lobo a estupra violentamente e depois de saciar os seus desejos sexuais, arranca o coração dela e come, o lobo volta a sua forma humana e vai embora cantando.


Uma hora depois do ocorrido, um lenhador amigo da família chega na casa e encontra o corpo de C.A. sem coração, chorando ele lamenta não ter chegado mais cedo, quando ele cobre o corpo de C.A. com um lençol os dedos dela se mexem.

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