Todos
ficaram apavorados com o que presenciaram, o barulho era enorme, urro alto e
apavorante. Passou arrastando tudo o que encontrava na sua frente, carros,
grades, pedaços de casas e prédios. Pelo que conseguiram ver pela janela, era
maior que um arranha-céu. Demorou alguns segundos para a coisa desaparecer.
Madre
Tereza nem teve tempo de acalmar todos presentes, pois a garota possuída começou
a se contorcer na cama. Um líquido gosmento e amarelo escorreu no canto de sua
boca, ela então começou a flutuar encima da cama, a Madre manda todos pegarem
uma corda dentro do seu armário. Amarraram a garota com firmeza enquanto ela se
debatia resmungando coisas sem sentido.
Nenhuma
das sete pessoas tinha certeza do que estava acontecendo no momento, tudo
parecia tão surreal que não poderia ser verdade.
-
Vamos para a recepção, a deixem sozinha, no momento não podemos fazer nada por
ela. Sigam-me, por favor.
-
Madre, o que era essa coisa?
-
Agora não Dorothy, vamos manter a calma.
-
Mas o que a senhora disse, não entendi nada.
-
Esqueça isso por enquanto.
Tereza
levou todos até a sala de recepção, se manteve firme, precisava ser uma ancora
para os outros que estavam nervosos e assustados, mesmo ela estando do mesmo
jeito.
-
Não sei qual a prioridade disso, mas vamos lá. Sou Pedro, estava voltando pra
casa quando dois cachorros enormes começaram a me perseguir, eram do tamanho de
cavalos!
-
Tem certeza que não eram mesmo? – ele ficou um pouco incomodado com o
questionamento. – Sou Maria, trabalho
digamos na rua, corri porque era o que todo mundo estava fazendo.
-
Mateus, também corri porque todos estavam correndo.
-
Eu não sei como vim parar aqui, não sei o que me aconteceu. Estou confuso, não
lembro meu nome, meu deus o que está acontecendo.
-
Antes que o maluquinho enlouqueça, eu sou a Ana. Agora que tiramos o bode da
sala, alguém quer falar “Transformer” que acabou de passar por nós.
-
Antes vamos... – a Madre não pode terminar de falar, a luz apagou, o breu tomou
conta.
A
Madre sentiu alguém trombar com ela e a derrubar, a garota que estava amarrada
na cama gritou mais forte ainda, sentiu que alguma coisa tinha acontecido.
As
luzes voltaram depois de alguns minutos, ela se levantou do chão com a ajuda de
Dorothy, os outros se olharam assustados. O silêncio vindo do quarto foi o
atestado que alguma coisa tinha acontecido, quando chegou lá Tereza se deparou
com algo terrível, à garota tinha sido esfaqueada até a morte, seu corpo agora
era uma mistura de sangue e carne rasgada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário