"Tornei-me insano, com longos intervalos de uma horrível sanidade" - Edgar Allan Poe

W. R. SANTHOS

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Porto Alegre, Rs, Brazil
Escritor. Pintor. Cineasta Amador.

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sexta-feira, 29 de julho de 2016

Poesia da Morte



Ana caminhava pela biblioteca naquele dia com um ar monótono, já tinha lido todos os livros daquele lugar durante todos os seus anos de bibliotecária adquiriu o costume de ler sempre, mas agora tinha esgotado todos, sabia de cor cada um deles, cada prateleira que arrumava, cada corredor, sabia o lugar de cada livro, aquela biblioteca era o seu lar.


Em um dia comum um homem de aparência muita estranha apareceu, estava com uma mochila cheia de livros, queria fazer uma doação, pois iria se mudar e sua casa nova não suportaria todos os seus livros. Ana ficou super contente finalmente leitura nova, todos os livros estavam bem conservados, um pequeno de capa roxa chamou sua atenção. Depois que o homem estranho, que era corcunda e careca, saiu, pegou o livro pra ler, era de poesias.

“Dúzias de rosas frias em solos quentes
Espelhos distorcidos com reflexos ausentes
Nutra sua alma com sangue divino
Abasteça a mente com óleo de lino
Dias estão escuros, noites com rezas

Junte suas orações e mova suas peças.”

Uma fumaça cinza tomou conta de toda a biblioteca, mas parecia que apenas ela estava vendo, o livro que estava nas mãos começou a vibrar freneticamente, o larga assustada. Aos poucos cada pessoa sentada nas cadeiras começou a cair no chão, se aproxima pra ver o que estava acontecendo, o nariz deles sangrava e suas peles foram apodrecendo aos poucos.

Entre as prateleiras no meio dos livros uma criatura surgiu, era horrível, parecia um velho corcunda, mas estava completamente pelado, tinha a pele toda preta e pequenas asas de morcego saindo das costas, salientes chifres saiam de sua testa que faziam um contraste com seus dentes afiados, e não tinhas pés ao invés disso cascos iguais aos de cavalo tocavam o chão.


Ana estava em choque com aquela criatura que se movia bem devagar e enquanto caminhava em sua direção deixava um rastro de barro pelo chão. Ela pensa rápido e pega aquele livro novamente, começa a folha-lo, precisava encontrar algo, a criatura continuava a se aproximar devagar, então encontra uma outra poesia que fazia referência a criatura.

“Doces criaturas da noite que subjugam a morte
 Calafrios naqueles que na sua presença não tem sorte
Uma vez abertos, os portões do submundo jamais poderão ser fechados novamente
Cicatrizes no solo de Adão serão vistos daqui pra frente
Retardar o domínio da escuridão é tudo o que poderá fazer
Porque o mal ainda dominará o mundo, e o bem vai perecer.” 

Assim que terminou de ler a criatura e a fumaça haviam desaparecido, ela tenta queimar o livro e rasga-lo, mas era impossível fazer isso algum tipo magia o protegia, coloca na mais alta estante no lugar menos visitado da biblioteca, as pessoas começam a se levantar do chão sem entender o que estava acontecendo. Ana ficaria agora vigiando aquele livro pra ninguém nunca mais lê-lo.


sexta-feira, 15 de julho de 2016

A Casa do Penhasco - Escrito por Erisnaldo Silva


ANO 1945

O ano era de guerra no mundo todo, à segunda guerra mundial, durante o dia grandes batalhas e durante a noite muita chuva, chuva cada vez mais grossas como nunca tinha se visto antes, um pequeno grupo de quatro nacionalidades tentavam escapa desde holocausto que o mundo havia se tornados, soldados que não desejavam entra em guerra e quando se encontram ao se encontrarem eles trocaram olhares e todos eles compartilharam o mesmo desejo de fugi para bem longe e aos poucos foram se conhecendo secretamente para que seus superiores não descobrissem o que estavam trocando informações com os inimigos, ate que uma noite em que eles se encontraram um deles fora seguidos silenciosamente e descobertos de suas então traições.

- Compactuando com o inimigo não e traidor, todos iram para a corte marcial e eu receberei uma bela medalha por esse feito.

Eles se olharam e então decidiram mata o soldado na primeira oportunidade que tivessem enquanto isso estava sendo levados e ao mesmo tempo sendo amargamente humilhados, no decorre dessa pequena viagem ate o posto da base, no meio do caminho eles param num antigo bar um dos poucos que ainda funciona neste local que só a destruição e morte diariamente, eles entram e veem que não a muita gente.


- O que vão quere? - perguntou o balconista.

- Uma cerveja, será que podemos? - perguntou o soldado.

- Tudo bem, mas só uma cerveja.    
 
E assim eles foram bebendo e bebendo ate que o carrasco deles ficara meio sonolento e assim eles aproveitaram para enfia uma faca e dão um tiro nele com sua própria arma e logo perceberam que todos que viram o que ouve todos fingiram não ver nada, nisso o balconista fala:

- E melhor irem.

- Obrigado. - agradeceu os soldados que antes eram prisioneiros agora voltaram a ser fugitivos.

Eles caminharam durante algumas horas ate que encontraram um velho carro que ainda se encontravam com a chave na ignição, eles deram um jeito de abri as portas e tentaram  liga-lo mas não conseguiram , eles então abriram o capô  e viram  o moto.

- E ai o que acham, será que da pra conserta. - perguntou o primeiro soldado.

- Da, mas vai leva pelo menos um dia. - disse o segundo soldado.

- Se vamos conserta-lo, não podemos corre o risco de sermos vistos, temos que encontra um lugar. - disse o primeiro soldado.

- Tem razão, vamos entra neste beco aqui e encontra uma casa vazia. - disse o terceiro soldado.

- Não sei não gente será que ele vai funciona mesmo. - disse o quarto soldado. 

- Temos que a risca se quisermos fugi desse inferno. - disse o segundo soldado.

E assim eles andam durante alguns poucos minutos e encontra uma velha oficina que contem algumas poucas ferramentas, eles ficam de vigia revessando para assim poderem dormi e tomam alguma cerveja, um dia se passa e eles testam se vai ligar e comemoram, pois o carro funcionou bem, eles se aventuram numa viagem pela estrada se desviando dos soldados se escondendo dos carros dos exércitos e com um pouco de sorte conseguem alguma coisa pra come e bebe e obviamente cerveja, eles acabaram entrando numa rua bem longa e não demora em o vento começar.

- Nossa, que longa estrada. - disse o quarto soldado.

- Porque você estar falando assim. - disse o terceiro soldado.

- Será por causa dessa grande chuva que se aproxima. - disse o primeiro soldado.

Imediatamente veio uma grande tempestade que se abate sobre o carro onde se encontra os quatro soldados.

- Você estar falando desta tempestade. - disse o segundo soldado.
Eles seguem essa longa estrada e numa determinada parte entram numa estrada de terra a tempestade vai ficando cada vez mais forte e dando muita dificuldade na visibilidade, poucos minutos se passam e eles topam com uma velha arvore.

- Nossa que arvore esquisita. - disse o primeiro soldado.

- Temos que para não vai da mais, a tempestade estar muito forte. - disse o terceiro soldado.      

- Vamos avança mais um pouco quem saber não encontrarmos um abrigo. - disse o quarto soldado.

Eles avançam mais um pouco ate que encontram uma segunda arvores do tipo bem estranha e ao lado dela uma casa que fica bem na beirada de um enorme penhasco e ao per do penhasco o grande mar de onde vinha a imensa tempestade, eles conseguem chegar ate lar descem do carro e vão direto para a varanda, lar eles tentam se esquentarem por causa do grande frio, batem uma, duas vezes ate que alguém abre a porta.


- Por favor, senhora poderia nos cede um pouco de abrigo modo a tempestade. - pediu o primeiro soldado.

- Entrem saiam da tempestade, fiquem a vontade, serão meus convidados essa noite.

 Eles entram e veem como a casa e grande e ao mesmo tempo um pouco tenebrosa, ela estala o dedo e um mordomo aparece muito bem vestido.

- A senhora deseja algo. - perguntou o mordomo.

- Sim leves esses cavaleiros aos aposentos, eles serão nossos hospedes estar noite, prepare um banho e os leves a sala da lareira.

- Sim senhora. - disse o mordomo.

- E quanto a vossa senhoria. - disse o terceiro soldado.

- Logo estarei com todos.

- Se assim deseja. - disse o terceiro soldado.

Eles tomam banham e vestem algumas roupas que lhe foram cedidas, três batidas na porta são dadas e ela e aberta e logo são conduzidos a por um corredor e lar foi mostrando vários quadros da família e um espelho gigante na saída do corredor.

- Nossa que espelho grande. - disse o soldado.

Não demora e eles chegam à sala da lareira eles se acomodam e se esquentam na beira do fogo, mais um deles sente um calafrio ele fica observando a casa com um pouco de temor, os outros percebem.

- Não sei bem mais tem alguma coisa de errado nesta casa. - disse quarto soldado.

- Deixa de bobagem, curte ai, nos vamos viver muito ainda. - disse terceiro soldado.    


Eles comem e bebem tranquilamente enquanto esse soldado se levanta sem que os outros percebam e aos poucos vai dando uma olhada nessa tenebrosa casa a tempestade demostra que não ira embora tão cedo, os raios vão iluminando esse misterioso ambiente, depois de alguns poucos minutos todos os outros três percebem que um deles não estar por lar e começam a chama-lo, quando resolvem sai para assim procura-lo dão de cara com ele com um grosso livro em mãos e na frente tem escrito (álbum de família), eles se olham e não veem nem um mal em da uma olhada nos familiares da dona desta casa. Começam a folear as paginas deste álbum e foram vendo diversas fotos, fotos bem estranhas; todas as pessoas que ali se encontravam dentro do álbum estavam sentadas ou deitadas em caixões alguns no chão outros em pé encontrados nas paredes que por sinal não eram poucos.

- Mais essas pessoas estão mortas. - disse o terceiro soldado.

- E melhor saímos daqui, saímos rápido. - disse o primeiro soldado.

- Gente. - disse o segundo soldado.

Eles olham e não mais veem a porta dividida em duas partes, mas sim uma porta de tom vermelho sangue.

                                               CONTINUA...



sexta-feira, 8 de julho de 2016

Manicômio - Parte 3 Final


O Padre estava chocado com a cena, mas não teve tempo de fazer as devidas perguntas, todos saíram do quarto atrás do garoto no meio da noite, e ele foi junto queria a todo custo saber o que estava acontecendo, correram pela mata até encontrar um pequeno casebre de madeira.

-Espere Padre. – o Bispo o parou com a mão. – Eu não sei o que o senhor sabe, mas nada é o que parece, estamos em uma cruzada perigosa aqui, mortes serão necessárias, e eu estou disposto a tudo.

- O que está acontecendo aqui?

- Essa é mais que uma simples possessão demoníaca, temos quase certeza que esse garoto é o anticristo, tudo o que acontece nesse lugar pode ser influência dele.

- Depois de tudo o que presenciei e senti nesse lugar, isso é mesmo real?


O Bispo não teve tempo de continuar a conversa, os homens de terno que tinham entrado no casebre estavam sendo arremessados para fora com uma força violenta, caiam mortos no lado de fora, o Bispo resolve entrar e manda o Padre ficar aguardando. 

Algum tempo se passa e medida que os gritos foram aumentando e a tensão do Padre já estava no limite, ele entrou, encontrou o garoto desmaiado no chão e as queimaduras no peito de um crucifixo, o Bispo estava há alguns metros de distância com um sangramento no estômago prestes a morrer.

- Eu vou pedir ajuda não se mexa.

- Não, não, fique aqui eu preciso lhe contar algo.

- Em nome do Senhor isso pode esperar.

- Eu pequei Padre, esse garoto é meu filho, e hoje estou finalmente recebendo meu castigo divino.

- O que você está dizendo?

- Judity é a mãe dele, eu não sei o que ela tem, mas conseguiu me seduzir e eu caí na tentação dando vida para essa que pode ser o mensageiro do fim, faça o que eu não consegui, tente salvar o meu filho, e cuidado com ela.


Uma faca é arremessada e acerta a cabeça do Bispo que morre imediatamente, o Padre assustado recua e quando olha a origem Judity caminha nua em sua direção com um largo sorriso no rosto, alguma coisa estava diferente no seu olhar, era como se fosse o olhar de uma felina pronta para atacar.

Ela caminhou até o Bispo e arrancou a faca da sua cabeça lambendo o sangue logo em seguida, cantarolou uma musica enquanto se aproximava do seu filho desacordado, o Padre observava a cena em choque, não sabia ao certo se Judity estava ciente que ele estava ali, mas logo descobriu isso, ela alisava o rosto do garoto quando virou repentinamente pra ele, ainda cantarolando caminhou até ele, sentou no seu colo, o Padre tenso e com medo nada fez sentada no seu colo nua, ela abri o seu zíper e bota seu sexo pra fora, ele novamente não teve controle e transam ali mesmo. 

O Padre ficou deitado no chão olhando para cima sem forças para reagir quando viu um feixe de luz da lua encima de um latão que dizia “inflamável”, Judity estava ajoelhada no chão desenhando alguma coisa no chão com sangue que estava nas suas mãos, fazia alguns símbolos que ele nunca tinha visto na vida, ela deitou encima dos desenhos e começou a passar a mão na barriga, gemia como se estivesse sentindo muito dor, mas ainda assim continuava com um sorriso demoníaco.

- Meu novo filho vai nascer. – ela gritava enquanto se contorcia. – O verdadeiro senhor da escuridão vai nascer agora. – a barriga dela começou a aumentar como se estivesse ficando inchada.

O Padre se arrastou pra perto do latão, precisava de alguma coisa pra botar fogo no casebre, Judity nem percebeu seus movimentos estava praticamente em transe enquanto sua barriga aumentava de uma forma misteriosa e horrenda, ele derruba o latão espalhando o liquido inflamável, inclusive nele mesmo, se arrasta mais um pouco até o corpo do Bispo, mexe nos bolsos e acha o último fósforo dentro da caixinha, antes que pudesse concluir seu plano o pé de Judity encontra o seu pescoço, seu rosto estava diferente sem mais aquele ar de sedução, parecia mais um demônio incorporada, pisa com força, o Padre começa a sufocar pede por um milagre de Deus, só o lado da escuridão teria forças externas, fazia uma oração na sua mente enquanto Judity estava quase quebrando o seu pescoço, raspou o fósforo no chão e ele acendeu, o fogo se espalhou rapidamente, ela tentou fugir, mas ele a segurou pelo pé juntando suas ultimas forças, o casebre é tomado pelo fogo, pelo rosto de Judity ele vê a imagem do Diabo, o telhado cai encima deles em chamas.

Um mês depois do ocorrido a maioria das crianças internadas naquele local receberam alta, estavam salvas das suas aflições, e com a morte de um Bispo e um Padre, o local foi fechado, alguns zeladores que ficavam por ali cuidando do local diziam que às vezes podiam ver o fantasma do Padre Samael andando pelo local.


sexta-feira, 1 de julho de 2016

Amor Obsessivo - Escrito por Steh Alves




Canal da Jade Black "Mundo Paranormal" 


A carta de uma suicida



Olá, meu nome é Pâmela. Tenho 23 anos e estou escrevendo esta carta nesse computador para que alguém possa achar quando eu não estiver mais aqui. Por que estou dizendo isso? Porque hoje é o dia que estou dando adeus a esse mundo. Hoje é o dia do meu suicídio. Vocês devem estar se perguntando o porquê que eu quero me matar. Vou lhes contar. Sou uma garota que sofre de depressão há vários anos, devido sofrer bullyng, que começou na época do colégio, recebi lá naquela época, apelidos e ameaças horríveis que não gosto nem de lembrar.

 Cresci com esse trauma em minha mente. Beleza? Confesso a vocês que nunca me achei bonita. Estilosa? Talvez. Sempre fui muito criticada por ter o estilo diferenciado. Mas, esse não é o real motivo pelo qual eu desejo tirar a minha própria vida. Vou dizer agora... Ano passado, em um grupo de whatsapp, conheci um garoto por nome de Renan, pelo qual me apaixonei perdidamente. Mas, existia um problema entre nós dois: Renan morava a quase 2 mil quilômetros de mim, mas, confesso a vocês que eu não me importava com a distância, afinal, tudo o que é impossível vale mais a pena. 

Comecei trocar ideia com aquele rapaz e fui cada vez mais me apaixonando por ele sem nem ao menos ter visto o seu rosto ou visto a sua aparência. Alguns dias se passaram e Renan decide revelar o seu rosto para mim através de uma webcam. Para a minha surpresa, ele era lindo. Nesse dia, reparei cada detalhe daquele garoto maravilhoso que eu queria para a minha vida. Ele me elogiou bastante também ao me ver.

E mais uns dias se passaram, e Renan e eu passamos a fazer várias coisas juntos como ligações no celular um para o outro, escutávamos músicas juntos e mandávamos músicas lindas um para o outro. E ficamos assim por alguns meses, ate nosso relacionamento ficar estagnado, devido somente eu correr atrás dele.. Renan era muito durão e só me demonstrava carinho em raras as vezes. Confesso a vocês que fiz tudo o que eu pude para não perder ele. Mais infelizmente eu não pude amar por nós dois, e com isso, o Renan me deixou.


Ele me deixou justo no dia q eu ia comprar a passagem para ir vê-lo e buscar o par de alianças na loja. Isso me magoou muito, confesso que não desejo essa dor nem pro meu pior inimigo. Mas, porém, a parte que mais me chocou não foi tanto o fim desse relacionamento, e sim, quando entrei em suas redes sociais e vi que ele estava com outra pessoa.


Bom, seja lá quem for que estiver lendo esta carta, provavelmente saberá que eu não existo mais nesse mundo. Sem família, sem parentes, sem amigos, e agora sem o Renan. Não tenho mais razões para sobreviver. Até porque, mesmo que eu me arrependa, já é tarde demais. Bebi veneno e misturei vários comprimidos de substâncias diferentes e tomei. Estou sentindo minha morte chegando. Deu certo e ela está vindo me buscar. Não estou aguentando mais ficar com meus olhos abertos. Antes de ir, vocês devem estar se perguntando para onde será que ela vai? Bom, quanto a isso, não estou nem um pouco preocupada, pois, mesmo que eu vá para o inferno eu não me importo, pelo menos tive a certeza que fiz o que era certo. Minha vida aqui, nesse mundo dos humanos já deu. Não aguento mais essa vida. Adeus



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