Finalmente o grande dia chegou, a igreja estava toda enfeitada,
diversas flores e arranjos decoravam o local, um grande tapete vermelho que
começava na porta da igreja e terminava no altar, a cerimonia iria acontecer no
final da tarde. Danielle já pela manhã estava toda arrumada, sua ansiedade e
nervosismo estavam altos, parte dela sabia que tudo tinha sido feito com
extremo carinho e que nada daria errado, mas outra parte ainda estava com
aquele friozinho na barriga imaginando que pudesse alguma coisa fora do
esperado.
A limusine já estava na porta, a hora havia chegado, ela
desce as escadas com sua irmãs, o vestido de noiva era belíssimo branco como a
neve, a felicidade estava esbanjando no rosto de Danielle, a igreja era perto
de sua casa e então daqui alguns minutos ela seria esposa. Ela entra no carro,
mas antes uma das suas irmãs estranha a rua estar muito deserta, elas entram no
carro e partem.
Danielle e suas irmãs
chegam na igreja, a porta se abre e a marcha nupcial começa a tocar, elas
entram e a porta se fecha pra cerimonia. Um tio á leva até o altar, seu caminho
até a felicidade havia começado, amigos, familiares, todos sorrindo felizes por
ela e Danielle não continha a sua alegria, seu sorriso era enorme e seus passos
eram majestosos até chegar a seu futuro marido no altar de frente pro padre.
Tudo estava indo conforme o planejado, agora faltava pouco
pro “sim” final, o “sim” que iria mudar a sua vida pra sempre. O discurso do
padre já estava chegando ao fim e a pergunta definitiva se aproximava quando
ouve-se uma batida na porta da igreja, o padre para o discurso na hora, pois a
batida ecoou na igreja, todos se viraram pra porta, outra vez se ouve batidas
na porta, mas dessa vez pareciam com mais urgência, um fotografo que estava
perto da porta a abre, um homem coberto de sangue estava atirado no chão, mas
ainda estava vivo, o fotografo tira algumas fotos enquanto o tio de Danielle
que veio apressado saber o que estava
acontecendo puxa o homem pra dentro da igreja sem antes notar a rua
completamente deserta, fecha a porta e nota uma grande mordida no seu braço
direito onde um grande pedaço de carne havia sido arrancado, seus olhos estavam
arregalados e fixos como se estivesse aterrorizado.
A cerimonia havia sido interrompida por causa dos
acontecimentos, Danielle estava nervosa e observava tudo de longe encima do
altar com seu quase marido que resolver ver o que tinha acontecido mais de
perto. O homem misterioso começa a se contorcer como se estivesse tendo uma
convulsão, começa a babar uma espuma amarela e grossa, as pessoas que estavam
por perto ficaram assustadas, as que estavam longe ficam tentando entender o
que estava acontecendo. Danielle estava ainda mais nervosa depois que Carlos,
seu noivo, a deixou sozinha no altar com o padre.
Depois de algum tempo se
contorcendo e babando, Carlos consegue imobiliza-lo, o homem apaga,
aparentemente ele havia morrido, pois parou de respirar, Carlos solta o homem,
mas assim que vira o rosto pra falar com alguém sobre o ocorrido o homem acorda
e morde a sua mão arrancando seu dedo mindinho, todos se afastam enquanto
Carlos grita de dor, o homem levanta do chão todo torto, seus olhos estavam
vermelhos, fitava as pessoas mastigando o dedo arrancado de Carlos, sua pele
estava com uma estranha tonalidade esverdeada, no seu ferimento no braço
direito saia um pus preto nojento, como num estalo de raiva o homem começa a
correr atrás das pessoas na igreja, tentando agarra-las e morde-las, Carlos e os
outros tentam segurar o homem que estava incontrolável, Carlos faz força
excessiva e quebra o braço do homem, o fazendo ter uma fratura exposta, mas
paro o espanto de todos o homem continuou como se nada tivesse acontecido.
O homem mesmo com o braço quebrado consegue escapar de
Carlos e das outras pessoas que o estavam segurando e agarra uma senhora a
mordendo no pescoço, Carlos com um vaso cheio de areia joga na cabeça do homem
quebrando o seu pescoço com o impacto, ele ficou apavorado, pois o homem se
levantou novamente, a cena era bizarra, a cabeça caída no ombro com o pescoço
quebrado não segurava mais, o sangue e baba escorria pelo canto da sua boca,
definitivamente aquele homem era um morto-vivo.
Todos estavam apavorados com aquela monstruosidade, Danielle
ainda estava no altar com o padre sem saber direito o que estava acontecendo, o
padre também estava ficando nervoso. Um dos convidados chega por trás do
homem-zumbi e o acerta com uma cadeira de ferro esmagando parte de sua cabeça e
tirando um pedaço do cérebro, o zumbi caí finalmente morto no chão. A senhora
que foi mordida no pescoço pelo zumbi começa a ter as mesmas reações dele,
babando e rosnando atrás das pessoas, eles tentam ligar pra ambulância, mas
todos os celulares estavam mudos, alguns tios, primos e outros homens, discutem
o que devem fazer e resolvem sair pra pedir ajuda nisso Carlos caí no chão
passando mal, Danielle grita por ele e desce do altar correndo ao seu encontro,
ele começa a se contorcer e a babar.
Mais batidas são escutadas na porta, mas dessa vez pareciam
que eram dezenas de pessoas batendo e gemendo no outro lado num corro
agonizante, Danielle tenta acudir Carlos mas ele se contorcia e babava demais
até que subitamente ele para, Danielle se afasta, Carlos levanta sua expressão
havia mudado, escorria sangue pelos seus olhos, uma espuma branca saia pela sua
boca, ele parecia um cão brabo prestes a atacar, ao mesmo tempo que todos se
afastavam as pessoas que estavam batendo na porta tentando entrar aos poucos
conseguem abrir a porta e entrar. Carlos ataca o que estava mais perto dele,
Danielle foge desesperada, a porta da igreja é aberta por completo e dezenas de
zumbis entram, raivosos e com fome de carne humana eles atacam todos, é um
verdadeiro banquete, velhos e crianças foram os primeiros a serem devorados sem
nenhuma piedade, seus corpos eram rasgados como pedaços de papel, braços,
pernas, cabeças rolavam pelo salão, a quantidade de sangue derramado mudou a
cor da igreja.
Danielle sobe as escadas até a sala do padre, olhou pra traz
e teve vontade de voltar, seus amigos e parentes sendo devorados como animais,
mas ela não podia fazer nada, o padre aparece e a empurra pra dentro da sala,
antes que ele pudesse entrar também um zumbi o agarra pelas costas e o puxa pro
chão, o morto-vivo morde o seu rosto enquanto outros corriam babando em direção
de mais uma refeição, Danielle tentou puxar o padre pra dentro, mas quando viu
a aproximação dos outros zumbis desistiu e se trancou na sala.
Zumbis batiam na porta freneticamente, mesmo trancada a
porta começa a ceder, ela puxa cadeira entre outras coisas que encontra pela frente pra escorar na porta
e se afasta sentado no chão com os joelhos no peito no fundo da sala vazia. Ela
reza enquanto as investidas contra a porta continuam, a gritaria de desespero
no salão era insuportável, tampa os ouvidos tentando abafar os sons, seu
vestido de noiva estava manchado de sangue, ela sente nojo e rasga um pedaço.
Danielle já não segurava mais o choro, mas quando o
desespero estava tomando conta dela os barulhos e gritarias param, tudo tinha
ficado num silêncio absoluto do nada, ela coloca os ouvidos na porta, mas o
silêncio reinava, tira as coisas de frente da porta e a abre bem devagar, ainda
temerosa espia do lado de fora, o corredor estava vazio, havia sangue no chão e
nas paredes, ela avança olhando atentamente pra qualquer movimento, Danielle
tem a primeira olhada no salão, havia um rio vermelho de sangue onde boiava
diversos membros, pedaços de braços, crânios, olhos, intestinos, era impossível
distinguir qualquer pessoa ali, ela não viu nenhum zumbi, passa com cuidado até
chegar a grande porta que dava pra rua, ela esperava encontrar um caos na
cidade, mas não foi o que viu, as ruas estavam normais, pessoas caminhando,
carros passando, crianças brincando e nada de zumbis ou menção de um ataque.
Danielle fica confusa se vira novamente pra dentro da igreja, o rio de sangue juntamente com os corpos em pedaços continuava no mesmo lugar, mas ela não estava numa igreja, mas sim num prédio abandonado caindo aos pedaços, ela não entende o que estava acontecendo, olha pra si mesma e o vestido de noiva não mais existia, ela vestia uma roupa hospitalar branca e na sua mão havia um facão e na outra uma arma, ela escuta sirenes vindo em sua direção larga o facão e a arma e vai embora caminhando sem direção.
Danielle fica confusa se vira novamente pra dentro da igreja, o rio de sangue juntamente com os corpos em pedaços continuava no mesmo lugar, mas ela não estava numa igreja, mas sim num prédio abandonado caindo aos pedaços, ela não entende o que estava acontecendo, olha pra si mesma e o vestido de noiva não mais existia, ela vestia uma roupa hospitalar branca e na sua mão havia um facão e na outra uma arma, ela escuta sirenes vindo em sua direção larga o facão e a arma e vai embora caminhando sem direção.