A família jantava tranquilamente na mesa onde uma farta
refeição foi servida, as crianças sorriam com a boca cheia e os pais com os
olhos brilhando por proporcionar uma agradável e divertida janta. Para eles
nada no mundo podia estragar aquele maravilhoso momento em família. Vera servia
a sobremesa as suas duas filhas enquanto o marido se servia de um amargo
cafezinho depois da farta refeição. O celular toca e Vera se distrai
conversando enquanto Ana e Vivian fazem bagunça na cozinha, atiram comida uma
na outra sendo observadas por Adão que só ria da cena toda.
- Mor! Pelo amor de deus colabora, por favor!
- Eu não vou me meter em briga nenhuma. – Adão falou rindo.
- Ana e Vivian, chega com isso, quando eu sair do telefone
vocês vão arrumar essa bagunça toda, vocês três aliás.
- O que? Eu tô quieto aqui, não fiz nada. – Falou caindo na
gargalhada.
O clima era tão bom que eles não perceberam que o rex, o cachorro
da casa, havia sumido. Adão já estava na poltrona lendo o jornal, e as crianças
todas sujas de comida e sobremesa.
- Mãe! Mãe! Cadê o rex? – Ana o estava procurando pela
cozinha e no quarto.
- Só um pouquinho filha, ainda to no telefone.
Ana caminha até o pátio, foi até o portão e se assusta
voltando correndo pra dentro de casa.
- Mãe tem alguém no portão!
As luzes da rua piscavam sem parar, o silencio pairava em
toda a extensão da rua, o clima era ameno, Vera ficou no telefone mais alguns
minutos, enquanto Adão já cochilava na poltrona. Ana ficou na porta da cozinha
olhando fixamente pro portão onde alguém a tinha assustado. Um latido seguido
por outro só que de dor e agonia fez Vera largar o celular.
- Acorda Adão! Cadê o rex?
- O que? O que houve? – Adão acorda assustado.
- Escutei alguma coisa na rua, vai lá ver.
- Não é nada, deve ser só o rex com algum gato. –
Adão volta a cochilar.
Vera chama por diversas vezes o cachorro, mas não tem resposta,
ela procura pela casa também sem resposta. Ana estava sentada no chão nos pés
de seu pai muito assustada enquanto Vivian ainda brincava com a comida. Um estrondo
vindo do portão assusta a todos, Adão acorda e Ana começa a chorar, alguma
coisa tinha sido arremessada contra o portão. Adão e Vera caminham atentamente
até o portão, mandam as meninas ficarem na cozinha, estava escuro no lado de
fora, as luzes da rua estavam todas apagadas, o que havia se chocado contra o
portão rolou um pouco mais pra longe com o impacto e a escuridão o mantinha em
segredo.
Adão olha a rua deserta procurando ver alguém naquela
escuridão, não viu ninguém então abriu o portão com cuidado, chegou perto e viu
que era o seu cachorro rex totalmente mutilado, Adão se apavora, mas não teve
tempo de fazer nada, um martelo o acerta na cabeça em cheio, ele cai duro no
chão desacordado, Vera dá um grito de terror e corre pra casa apavorada e
abraça suas filhas.
Nada mais aconteceu durante os minutos seguintes, Vera
continuou abraçada nas suas filhas enquanto Adão continuava estirado no chão
desacordado.
- Fiquem aqui meninas, eu vou ver como está o papai, não
saiam daqui, entenderam?
- Sim mãe. – Ambas estavam muito assustadas agora.
Vera notou que seu celular havia sumido e o telefone estava
mudo, ela caminha até o portão, mas antes que pudesse chegar a seu marido, uma
criança com uma máscara de porco aparece e fica parada na frente de Adão.
- Quem é você? Chame alguém, por favor!
- Claro! Mãe, pai podem vir. – A criança chamou
os seus pais que também estavam com máscaras, o homem com uma máscara de cavalo
e a mulher com a de um cachorro.
Vera se assusta com aquelas duas presenças que apareceram no
meio da escuridão. O homem retira da cintura uma machadinha e crava na cabeça
de Adão que morre instantaneamente com o golpe, antes que pudesse esboçar uma
reação aquilo tudo que estava acontecendo no momento, à mulher com a máscara de
cachorro invade a casa correndo e derruba Vera. Ela era muito forte e não teve
dificuldade de dominar Vera e amarra-la juntos com suas filhas nas cadeiras da
mesa. O homem junto com seu filho vinha trazendo o corpo de Adão já sem vida
com o sangue escorrendo pelo caminho.
- Vamos jantar então! – Disse o homem sob os aplausos de sua
mulher e filho.
- Por favor, parem! O que vocês estão fazendo? – Vera estava
aos prantos.
Com o machadinho o homem arranca os braços e Adão, Vera e as
meninas começam a gritar desesperadas, a mulher então coloca mordaças na boca
das três. O homem continua agora arrancando as pernas, da sua cintura ele tira
um facão super afiado e corta pedaços de Adão, tira fatias da bunda e das
coxas, pega uma panela e liga o fogo enquanto cantarola uma música.
- Vamos aproveitar esse molho aqui, deve estar delicioso.
A mulher e seu filho com os pratos vazios na mão esperando
um pedaço da carne de Adão, eles riam e se divertiam enquanto esperavam a
refeição, Vera e suas filhas choravam sem parar. Finalmente a carne estava
pronta, o homem serve e também se senta a mesa, os três comem por uma abertura
nas máscaras. Ele tira a mordaça delas e força comerem um pedaço, Vera e suas
filhas vomitam várias vezes, o homem se irrita e dá socos no rosto de Vera, a
deixando toda machucada, a sua irritação foi tanta que ele quebra a cozinha
toda, deixando até sua mulher e filho acuados no canto. As meninas que tinham
caído no chão com a fúria do homem, conseguem se desamarrar e correm pra rua,
mas foram impedidas pela mulher e o filho, o homem pega o facão e corta a
garganta das duas, que agonizam durante alguns minutos antes de morrer sob os
olhares desesperados de Vera, que amarrada tenta em vão se soltar.
A família canibal pega as suas coisas e um pote com pedaços
da carne das meninas que o homem tirou com o facão e desaparecem na escuridão
da rua. Vera ficou imóvel olhando pra frente com os olhos fixos durante algumas
horas, fez muito esforço e conseguiu se soltar, o dia já estava pra amanhecer,
Vera caminha pela cozinha e beija o que sobrou do seu marido e filhas, pega o
telefone que havia voltado a funcionar e liga pra polícia.
- MORTOS! FAMÍLIA! EU MORTA! MATARAM! – Ela disse
catatônica.
- O que senhora? Repita por favor.
Vera caminha até a mesa com os olhos fixos, pega uma faca e
enfia na garganta.
Pessoal encontrei esse blog
ResponderExcluirhttp://diariodeumpsicopatadepressivo.blogspot.com.br/
E a ideia de que essa coisa é real me assusta.
Vejam vocês mesmos.
Obrigado, olharei sim.
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