Marcelo
tinha acabado de ter uma discussão feia com sua mulher, depois de muito tempo a
enganando, finalmente descobriu as suas traições. A briga foi feia, diversas
palavras de baixo calão foram transferidas de um para o outro, sem o mínimo de
consideração para com os vizinhos que escutavam tudo, ou mesmo pros próprios
filhos trancados no quarto chorando.
Depois
de agredi-la com diversos tapas, saiu de casa descontrolado, entrou em um bar e
bebeu durante um bom tempo. Voltou pro seu carro decidido a voltar pra casa e
para sua mulher independente do que havia acontecido antes.
A rua
estava vazia, já estava na metade da madrugada, mesmo assim ele dirigia
desgovernadamente como se estivesse desviando de algo, em ziguezague derrubando
caixas de correio e lixeiras, perto de um parquinho de crianças com gangorras e
escorregadores, ele avista uma mulher muito bonita e atraente, achando que era
uma prostituta para o carro e vai atrás dela.
Ela
vestia uma mini saia que mal cobria as suas coxas grossas, e uma blusa vermelha
tão pequena que parecia um sutiã para confortar seus seios fartos. Seus longos
cabelos cacheados se encaixavam perfeitamente com seus olhos pretos
penetrantes, deixaram Marcelo louco.
Ele
sentou em um dos bancos do balanço quando notou a sua presença, ficou ali se
embalando enquanto ele se aproximava. Ele sentou no balanço ao seu lado,
visivelmente embriagado, começou a mexer no seu cabelo, aproximando alguns fios
do seu nariz para cheirar, ela apenas sorria.
- O que
um homem tão bonito está fazendo aqui? – ela falou enquanto uma nevoa branca
começava a cobrir o chão úmido.
-
Esperando por uma puta como você! – ela não se ofendeu apenas continuou
sorrindo.
- O que
você faria comigo?
- Você
logo vai descobrir, estou com minha cinta bem aqui. Já brincou de apanhar?
- As
mulheres gostam disso, sua esposa gosta disso?
- Ela
não tem que gostar, eu tenho que gostar. Uma mulher tem que satisfazer o seu
homem não importa como, se não fizer será pior pra ela.
Não notou
quando a mulher desapareceu do seu lado no balanço. Ele olhou em volta do
parque, a nevoa branca no chão agora estava bem espessa. Ela estava caminhando
no lado do escorregador, ele sai do balanço e vai atrás dela que desaparece bem
diante dos seus olhos.
Ela
reaparece agora atrás dele completamente nua, agora nota uma tatuagem no seu
peito esquerdo que antes estava coberto pela blusa, era o seu nome que estava
tatuado ali. Não podia acreditar, teve uma namorada há anos atrás que tinha a
mesma tatuagem.
- Agora
se lembra de mim querido?
-
Não... Não pode ser você está morta há anos.
- Sim
estou. – ela começa a sangrar pelos olhos, boca e nariz. – Você me ensinou
direitinho como satisfazer o meu homem, me ensinou tanto que me matou. – seu
corpo agora ficou todo cheio de marcas e com uma abertura na barriga.
- Eu
juro que precisei, você não queria me escutar, devia ser disciplinada. Só
queria que você entendesse o que era certo.
- O que
era certo? – seu corpo apodreceu em segundos, a pele foi desgrudando do seu corpo.
Os olhos esbugalharam e caíram, a boca rasgou aumentando de tamanho e cobrindo
todo o seu rosto, e lá de dentro tentáculos saíram o pegando pelo pescoço.
Aquela boca imensa com dentes afiados o engoliu quando os tentáculos o puxaram,
lá dentro ainda vivo ele foi triturado lentamente.
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